Estou pensando em me propor um desafio de escrever no blog todos os dias (ou quase todos) do próximo ano, com as 365 dicas da revista Bons Fluidos, e vivenciando a dica.
Será que eu consigo?!?
Hahahahaha!
29 de dez. de 2010
9 de dez. de 2010
Pensamentos, conclusões e agradecimentos.
Estive pensando no motivo pelo qual todos que vem de outros estados do Brasil dizem que os paulistas/paulistanos são anti-sociais, indiferentes e por aí vai.
Para ser sincera, a grande maioria é mesmo (e incluo-me nisso). Mas existe um motivo que é sobre o que andei pensando em escrever.
A grande maioria das pessoas que trabalham em São Paulo mora fisicamente longe do local em que trabalha (por mil e um motivos, entre eles o custo). Todos os dias temos que enfrentar HORAS (sim, horas, não apenas alguns minutos) no trânsito ou no meio de uma multidão de gente. Seja num transporte público ou com o próprio carro, é estressante, é estafante.
Aí você pensa que saiu 6h da manhã de casa (algumas pessoas muito antes disso), enfrentou um mega trânsito e o longo caminho torna-se ainda mais longo e que ao final do dia vai pegar o dobro do mega trânsito da manhã. É de desanimar qualquer um, não há pique e nem bom humor que resista a pelo menos 5 dias consecutivos, por semana, disso.
Eu tenho pensado em fazer alguma coisa ao final do dia. Sei lá, fazer um curso, praticar yoga, fazer algo, sair mais um pouco da inércia, ao final do dia. Mas e a coragem, minha gente?
Falta ânimo, falta até mesmo vontade (que havia inicialmente, no começo do dia), porque ao final do dia estou tão esgotada e penso que se eu não for dormir num horário razoável, como vou conseguir sair cedo de casa no dia seguinte?
É uma coisa horrível de se pensar, e cada vez mais penso que a qualidade de vida passa longe da minha rotina, do meu dia-a-dia. Isso me entristece, mas a intenção não era de uma reclamação, de um lamento, mas apenas mostrar o que tem sido o meu todo-dia aqui em São Paulo.
Ouço muitas pessoas dizerem que isso é normal, que pegar esse trânsito gigantesco em São Paulo é normal. Pessoas, NÃO! Isso não é normal. Isso pode até ser habitual, mas não é absolutamente normal.
Sei também que pela visão hinduista não temos que buscar a qualidade de vida, mas sim viver com qualidade. Ou seja, independente do quão difícil seja seu dia-a-dia ou as condições em que você vive, tem que agradecer aos deuses e viver da melhor e mais feliz maneira possível.
Bom, acho que não tenho sido muito grata, minha vida anda de pernas para o ar. Tantos momentos difíceis, perdas dolorosas na família, saudades imensas dos meus amigos, namoro a distância, voltar a viver no meio dessa loucura de São Paulo. Esse ano tem sido bastante difícil. E como dizem: "Antes tarde, do que nunca". Então aqui vai...
Agradeço a Deus por estar com saúde!
Agradeço a Deus por ter minha família por perto!
Agradeço a Deus por ter amigos maravilhosos (que mesmo a distância me fazem muito bem)!
Agradeço a Deus por ter um namorado tentando fazer dar certo (mesmo a distância)!
Obrigada meu Deus, por acordar todas as manhãs e ter algum motivo para sorrir (mesmo em meio a tantas dificuldades)!
Para ser sincera, a grande maioria é mesmo (e incluo-me nisso). Mas existe um motivo que é sobre o que andei pensando em escrever.
A grande maioria das pessoas que trabalham em São Paulo mora fisicamente longe do local em que trabalha (por mil e um motivos, entre eles o custo). Todos os dias temos que enfrentar HORAS (sim, horas, não apenas alguns minutos) no trânsito ou no meio de uma multidão de gente. Seja num transporte público ou com o próprio carro, é estressante, é estafante.
Aí você pensa que saiu 6h da manhã de casa (algumas pessoas muito antes disso), enfrentou um mega trânsito e o longo caminho torna-se ainda mais longo e que ao final do dia vai pegar o dobro do mega trânsito da manhã. É de desanimar qualquer um, não há pique e nem bom humor que resista a pelo menos 5 dias consecutivos, por semana, disso.
Eu tenho pensado em fazer alguma coisa ao final do dia. Sei lá, fazer um curso, praticar yoga, fazer algo, sair mais um pouco da inércia, ao final do dia. Mas e a coragem, minha gente?
Falta ânimo, falta até mesmo vontade (que havia inicialmente, no começo do dia), porque ao final do dia estou tão esgotada e penso que se eu não for dormir num horário razoável, como vou conseguir sair cedo de casa no dia seguinte?
É uma coisa horrível de se pensar, e cada vez mais penso que a qualidade de vida passa longe da minha rotina, do meu dia-a-dia. Isso me entristece, mas a intenção não era de uma reclamação, de um lamento, mas apenas mostrar o que tem sido o meu todo-dia aqui em São Paulo.
Ouço muitas pessoas dizerem que isso é normal, que pegar esse trânsito gigantesco em São Paulo é normal. Pessoas, NÃO! Isso não é normal. Isso pode até ser habitual, mas não é absolutamente normal.
Sei também que pela visão hinduista não temos que buscar a qualidade de vida, mas sim viver com qualidade. Ou seja, independente do quão difícil seja seu dia-a-dia ou as condições em que você vive, tem que agradecer aos deuses e viver da melhor e mais feliz maneira possível.
Bom, acho que não tenho sido muito grata, minha vida anda de pernas para o ar. Tantos momentos difíceis, perdas dolorosas na família, saudades imensas dos meus amigos, namoro a distância, voltar a viver no meio dessa loucura de São Paulo. Esse ano tem sido bastante difícil. E como dizem: "Antes tarde, do que nunca". Então aqui vai...
Agradeço a Deus por estar com saúde!
Agradeço a Deus por ter minha família por perto!
Agradeço a Deus por ter amigos maravilhosos (que mesmo a distância me fazem muito bem)!
Agradeço a Deus por ter um namorado tentando fazer dar certo (mesmo a distância)!
Obrigada meu Deus, por acordar todas as manhãs e ter algum motivo para sorrir (mesmo em meio a tantas dificuldades)!
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