Desabafando para não desabar...

... mas no papel, numa das maneiras mais antigas e mais eficazes (ao menos para mim).

Hoping TRULLY, MADLY, DEEPLY that it works...

OMG!

Gente... Mudei o template mas não sei usar nada disso... Hahahaha!

Alguém sabe como faço para arrumar as datas das postagens???

E para deixar aquela barrinha do blogger lá em cima?!?

Não manjo nada dessas coisas... Hahahahahaha!

Obrigadinhaaaaaa!!!

[deprimida]

Não sei se é a gripe, se é esse puta frio, se é trabalhar longe e todos os dias pegar um mega trânsito (na ida e pior ainda na volta), se é porque hoje tenho que ficar aqui até tarde por causa do rodízio, ou outras coisas mais que andam se passando pela minha cabeça... Sei que hoje estou me sentindo deprimida...

Sei que tenho muito a agradecer, por ter minha família, meus amigos, meu emprego, mas hoje estou me sentindo tão infeliz que tive que vir aqui desabafar, colocar isso pra fora, expressar de alguma maneira.

Hoje eu não queria nem ter saído da cama, queria ficar lá, quentinha, debaixo das cobertas, dormindo, para esse dia passar e eu nem ver, só para não ter que atravessar a cidade inteira para vir trabalhar, para não ter que enfrentar esse frio, para não ter que sentir essa estagnação da minha vida, só para não ter que olhar para isso que anda a minha vida... Insossa, sem graça, sem sal, sem tempero, sem cor...

Não vim aqui para reclamar da vida não, como disse, sei que tenho muito a agradecer, mas sinto-me particularmente triste... E deprimida...  =(

Sei também que vai passar... Tudo nessa vida passa... Inclusive as tristezas...

[Irritação]

Pensem numa pessoa irritada, com raiva, chateada, exausta (por causa de coisas e pessoas, ou seja, fisicamente e emocionalmente)...

Sim, essa sou eu, a beira de um chilique... Agora...

Da urgência das coisas...

Não sei se é a idade aumentando ou se é simplesmente natural que aconteça, mas cada vez mais venho sentindo uma certa urgência em viver.
Em ser verdadeira e profundamente feliz, sabe?

Mudar algumas prioridades. E muitos pontos de vista.

Quero colocar o pé na areia da praia, tomar um banho de mar, de rio, de cachoeira, ou até mesmo de chuva; mas longe da cidade, da seriedade inventada, dos "sorrisos plásticos enfeitando rostos de pedra" (como diria a Pitty).
Quero natural, quero natureza, quero espontâneo!
Quero sorrisos sinceros, quero lágrimas (de preferência de emoção), quero sentir de verdade, quero perceber a felicidade transbordando de dentro de mim para o mundo (pode ser o mundo que me cerca)!
Quero acreditar, quero ter fé na vida e nas pessoas, quero suspirar de tanta paixão (seja por algo ou por alguém)!
Quero ficar "derretida" com um gesto, uma gentileza, uma palavra, um sorriso, um livro, um filme, uma música ou uma lambida de cachorro!
Quero sentir o calor do sol, admirar a luz da lua, sonhar olhando para as estrelas!
Quero me amar! Quero amar e ser amada! Quero amar cada instante!

E mais do que tudo, quero resgatar a Tathi que já foi assim um dia.
E que pode ser tão feliz quanto já foi um dia, ou quem sabe, ainda mais...

Semana difícil...

Inicialmente as mudanças são geralmente traumáticas.

Bem, desta vez não foi diferente...

Poderia ter sido, mas não foi.

Agora estou no escritório da consultoria.

A começar pelo dobro da distância de casa, já seria ruim. Digamos que com o agravante de triplicar o trânsito isso piora muito mais, muito mesmo.

Olha, assim fica realmente difícil ser feliz...

E não estou dizendo isso para ficar reclamando não.

Sei também que minha felicidade não pode depender de fatores externos, mas...

A questão é que tenho saído mais cedo de casa e voltado muuuito mais tarde.

Estou muito mais cansada, irritada, esgotada. É desgastante demais enfrentar esse trânsito caótico de São Paulo. Sinceramente, não dá para agüentar...

Ok, eu poderia pensar: vou mudar. (Seja de cidade, de profissão...)

Ótimo, mas vou mudar para onde? Vou fazer o quê?

Detesto ainda ser tão covarde a ponto de não consiguir fazer essas mudanças...

Sinto-me frustrada...